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Efeitos das bebidas energéticas na saúde de crianças e adolescentes

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As bebidas energéticas se popularizaram entre jovens por prometerem mais disposição, foco e resistência física. No entanto, por trás dessa imagem de “energia imediata”, existe um grande alerta para a saúde, principalmente de crianças e adolescentes, que ainda estão em fase de desenvolvimento.


Por que o consumo é perigoso?


Essas bebidas concentram altas doses de cafeína, taurina, guaraná e açúcar, estimulantes que, em excesso, podem provocar efeitos adversos significativos. Diferente dos adultos, o organismo de crianças e jovens reage de forma mais intensa a essas substâncias, aumentando o risco de complicações.


Riscos para a saúde pulmonar:


Pesquisas têm mostrado que o consumo frequente de energéticos pode estar associado a maior incidência de asma, rinite alérgica e dificuldade respiratória. Além disso, a cafeína tem efeito diurético, que pode levar à desidratação (fator que agrava crises de asma induzidas pelo esforço físico).


Riscos para o coração:


O impacto cardiovascular é ainda mais preocupante. O consumo de energéticos pode causar:


- Aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca;

- Arritmias (batimentos irregulares), que em alguns casos podem evoluir para quadros graves;

- Palpitações, desmaios e risco de eventos cardíacos sérios, principalmente quando combinados com álcool ou atividade física intensa.


A American Academy of Pediatrics e a Sociedade Brasileira de Pediatria já alertam: bebidas energéticas não devem ser consumidas por menores de 18 anos.


Conclusão


Apesar da aparência inofensiva, energéticos não são simples “bebidas para dar mais energia”. Em crianças e adolescentes, eles representam riscos palpáveis para a saúde pulmonar e cardíaca, e por isso devem ser evitados.


 
 
 

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